PROGRAMA CIENTÍFICO




QUINTA-FEIRA, 24 NOVEMBRO

09h00 - 11h05 SESSÃO I
Moderação: Mário Dias (PORTUGAL); Ivan Miziara (BRASIL)
09h00 - 09h40 CONFERÊNCIA
"INTERPRETATION OF RESULTS IN FORENSIC TOXICOLOGY: FINDINGS AND DIFFICULTIES"
Dimitri GEROSTAMOLOUS
09h50 - 11h05 COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. ESTUDO DA INFLUÊNCIA DE AMINAS PUTREFATIVAS NA ANÁLISE DE ANFETAMINAS POR MÉTODOS IMUNOENZIMÁTICOS, EM AMOSTRAS DE SANGUE POST MORTEM
    Nádia Gaspar; Paula Monsanto; Eugénia Frias; Francisco Corte Real; Miguel Franco
  2. Chemsex: nem sempre com um final feliz... morte por intoxicação com GHB e Cocaína
    André Lobo Castro; Antía Simón Garcia; Sónia Tarelho; Cristina Ribeiro; Miguel Franco
  3. Esteroides anabolizantes - um meio que não legitima o desfecho
    Ricardo Mendonça; Sara Adriazola; Helena Côrro; João Pinheiro
  4. Síndrome de autocervejaria: um real e novo desafio médico-legal
    Alexandra Andrade da Costa; Pedro Enes; Patrícia Jardim
  5. Alterações histológicas associadas à toxicidade por Colchicina no contexto de Doença de Behçet: relato de um caso de autópsia
    João Pimentel; Eduardo Dutra; Carlos Pontinha; Mário Ferraz de Oliveira
11h05 - 11h20 INTERVALO
11h20 - 13h20 SESSÃO II
Moderação: Diogo Pinto da Costa (PORTUGAL); Samito Anselmo Mazive (MOÇAMBIQUE)
  COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. Corpos sem nomes, nomes sem corpos: à procura de vidas perdidas em Lisboa
    Sandra Sousa; Sara Monteiro; Ana Amarante; Oleksandr Saychuk; Diana Logrado; Ana Rita Inácio; Catarina Gomes; Carlos Santos; Cristina Cordeiro; Eugénia Cunha
  2. O Direito e a Medicina Legal: um casamento ou um caso?
    Vanessa Rodrigues; Miguel Costa Lopes
  3. Relação profissional de médicos e enfermeiros com a investigação criminal, na abordagem a vítimas de abuso sexual: uma scoping review
    Nuno Bastos Coelho; João Gregório; Anabela Neves
  4. Violência sobre Profissionais de Saúde
    Fernando Castanheira
  5. Estágio no Programa Bem Me Quer
    Teresa Figueiral; Alexandra Andrade da Costa; Patrícia Jardim; Dina Almeida; Daniele Muñoz
  6. Perícias privadas no INMLCF - enquadramento legal com ilustração de casos
    Maria Moura Vanessa Rodrigues
  7. Novos meios de mobilidade - Será necessária atualização da legislação rodoviária?
    Isabela Bica; Luís Cardoso
  8. Importância da consulta da plataforma de dados da saúde RC para documentação do estado anterior em Direito do Trabalho
    Pedro Enes; Patrícia Jardim

13h20 - 14h30

INTERVALO
14h30 - 16h05 SESSÃO III
Moderação: António Amorim (PORTUGAL); Miguel Melo (ANGOLA)
14h30 - 15h10 CONFERÊNCIA
"FORENSIC GENETIC GENEALOGY"
Niels MORLING
15h20 - 16h05 COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. Quantificação de ADN vs determinação da natureza de material biológico: valorização de resultados em perícias de natureza sexual
    Joana Ferreira; Ana Margarida Bento; Vanessa Bogas; Vírginia Lopes; Lisa Sampaio; Francisco Manuel Corte-Real Gonçalves; Maria João Anjos Porto
  2. Estimating DNA methylation age in bones from Bodies Donated to Science
    Helena Correia Dias; Licínio Manco; Francisco Corte Real; Eugénia Cunha
  3. Validação interna de um novo equipamento de Eletroforese Capilar no SGBF-C - SeqStudioTM Genetic Analyzer (Applied BiosystemsTM)
    Susana Godinho; Virgínia Lopes; Nair Gouveia; Armando Serra; Pedro Brito; Lisa Sampaio; Francisco Corte-Real
16h05 - 16h30 INTERVALO
16h30 - 18h00 SESSÃO IV
Moderação: Carlos Farinha (PORTUGAL); Badilé Sanca Comba (GUINÉ-BISSAU)
  COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. Luminol e a estimativa do intervalo postmortem - influência de fatores tafonómicos
    Catarina Ermida; Eugénia Cunha; Maria Teresa Ferreira
  2. Efeitos da inumação em índices químicos utilizados para estimar a intensidade de queima em ossos humanos
    Joana Rosa; Ana Vassalo; Maria Teresa Ferreira; David Gonçalves; Luís A. E. Batista de Carvalho; Maria Paula M. Marques
  3. Abordagem multidisciplinar no estudo de uma reabilitação oral de um individuo da Colecção de Esqueletos Identificados Século XXI, Portugal (CEI/XXI)
    Inês Oliveira-Santos; Catarina Coelho; Ricardo A.M.P. Gomes; Eugénia Cunha; Isabel Poiares Baptista; Maria Teresa Ferreira
  4. Efeitos diagenéticos das plantas em ossos queimados
    Ana R. Vassalo: Joana Rosa; Maria Teresa Ferreira; Eugénia Cunha; Luís A.E. Batista de Carvalho; David Gonçalves
  5. Quando a expressão morfológica esquelética desafia a identificação anatómica de indivíduos perinatais em contextos forenses
    Marina Lourenco; Francisco Curate; Eugénia Cunha
  6. Importância da Identificação dos Cadáveres Queimados em Antropologia Forense
    Maria Beatriz Silva; Miguel Morgado; Maria Teresa Ferreira
18h00 SESSÃO DE ABERTURA

SEXTA-FEIRA, 25 NOVEMBRO

09h00 - 11h00 SESSÃO V
Moderação: Máximo Colon (PORTUGAL); Ineida Sena (CABO VERDE)
09h00 - 10h00 MESA REDONDA: "AGRESSORES SEXUAIS: ASPETOS CLÍNICOS E FORENSES"
Márcia MOTA e Ricardo BARROSO
10h00 - 11h00 COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. Pornografia de menores: Considerações de uma década (2011-2021) e as suas implicações para a prática pericial de Psicologia Forense
    Mauro Paulino; Sofia Gabriel; Mariana Moniz; Laura Alho; Rute Brites; Andreia Campos Baptista; Tatiana Marques
  2. O Exame Médico-Legal e Psicológico em contexto de alegado de abuso sexual de menores: Alterações Físicas e Psicológicas
    Rui Manuel Carreteiro; Anabela Pereira Neves
  3. O Infanticídio à luz da Psiquiatria Forense
    Daniela Pereira; Pedro Felgueiras; Joana Martins; Rui Vaz; Brigite Wildenberg; Safira Hanemann; Nuno Madeira; Máximo Colón
  4. Gambling Disorder: A Forensic Psychiatry Viewpoint
    Miguel Bruno Sales; Mário Santos; Afonso Homem de Matos
11h00 - 11h15 INTERVALO
11h15 - 13h15 SESSÃO VI
Moderação: Safira Hanemann (PORTUGAL); Amadeu Maia (SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE)
  COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. O Impacto do Trauma Psicológico na ausência de diagnóstico de PTSD - uma reflexão teórica a partir de dois casos forenses
    Catarina Ribeiro; Ana Teresa Magalhães; Catarina Almeida; Joana Azevedo; Patrícia Jardim
  2. Implicações médico-legais da Perturbação do Espectro do Autismo em Direito Penal
    Catarina Melo Santos; Ana Afonso Quintão; Sérgio Saraiva
  3. Criminal Classification: An Exploration of the Scale of Evil
    Sabrina Jesus; Paula Garrido
  4. 5 ANOS DAS AGRESSÕES SEXUAIS: ANÁLISE DA PREVALÊNCIA E FATORES DO RISCO
    Barbara Smyk; Maria Ramalho; Ricardo Mendonça; Helena M. Teixeira; Carla Carreira
  5. Folie à Deux: a Propósito de Um Caso
    Teresa Figueiral; Tatiana Tavares Gomes; Mário Viana; Fernanda Rodrigues; Bárbara Santa Rosa
  6. Particularidades na abordagem de vítimas de violência em relações de intimidade na comunidade LGBTQIA
    Pedro Enes; Alexandra Andrade da Costa; Patrícia Jardim
  7. PERIGO AUMENTADO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA DURANTE O CONFINAMENTO? - DADOS DA PANDEMIA SARS-COV2
    Ricardo Mendonça; Maria Rodrigues; Barbara Smyk; Helena M. Teixeira; Carla Carreira
  8. Importância da Avaliação Psicológica Forense aos cuidadores em situações de abuso infantil - a propósito de um caso
    Maria Isabel Lemos; Patrícia Jardim; Catarina Ribeiro
13h15 - 14h30 INTERVALO
14h30 - 16h35 SESSÃO VII
Moderação: Dina Almeida (PORTUGAL); Aurélio Rodrigues (ANGOLA)
14h30 - 15h10 CONFERÊNCIA
" DATOS DE LA MUERTE EN EL CADAVER RECIENTE "
Aurélio LUNA MALDONADO
15h20 - 16h35 COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. Alta voltagem: um caso especial de eletrocussão
    Sara Adriazola; Ricardo Mendonça; João Pinheiro
  2. Não só no cadáver se encontram artefactos post-mortem - A propósito de um caso clínico
    António Padilha; Helena do Côrro; Bianca Rino
  3. Morte Súbita Inesperada em recém-nascido portador de Deficiência de MCAD - o desafio da colaboração interinstitucional
    Pedro Realista Pedrosa; Diogo Calçada; Laura Vilarinho; Cláudia Marques
  4. Decapitação em contexto de estrangulamento auxiliado por viatura
    Deniz Passos; Alexandra Andrade da Costa; Eduarda Duarte; Ângela Santos; Cátia Viana; Dina Almeida
  5. Pesquisa de canalopatias hereditárias - A propósito de um caso de morte cardíaca súbita num adulto jovem
    Isabela Bica; Cláudia Marques; Rosa H. Gouveia
16h35 - 16h50 INTERVALO
16h50 - 19h30 SESSÃO VIII
Moderação: Luís Cardoso (PORTUGAL); Jacinta Silveira Langa (MOÇAMBIQUE)
  COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. A VERGONHA DA CENA OU A CENA DA VERGONHA? A PROPÓSITO DE UM CASO DE ASFIXIA AUTOERÓTICA
    Carlos Durão; Frederico Pedrosa; Anabela Neves
  2. Correlação entre o evento traumático e TEP Fatal - Importância da datação imuno-histológica
    Deniz Passos; Dina Almeida
  3. O papel da Imagiologia Forense na Prática Médico-legal - relato de 2 casos.
    Isabela Bica; Sara Adriazola Docampo; Henrique Rodrigues; Luís Cardoso
  4. Exumação de 26 pessoas assassinadas durante a ditadura franquista
    Flávia Teixeira; Gonçalo Carnim
  5. Será mesmo "Shaken Baby Syndrome"? - um estudo de caso
    Deniz Passos; Joana Rita Batista; Luís Vaz Cardoso; Nair Rosas Pinto; Patrícia Jardim
  6. Abuso físico infantil ou Patologia Natural? - A propósito de um caso
    Ângela Costa Santos; Patrícia Jardim
  7. Avaliação da decomposição cadavérica em restos esqueléticos queimados
    Gonçalo Nuno Lourenço Carnim
  8. Síndrome descompressivo em mergulhador profissional - a propósito de um portador de foramen ovale patente
    Alexandra Andrade da Costa; Cátia Viana
  9. Indemnização civil e por acidentes de trabalho: semelhanças e diferenças
    Vanessa Rodrigues; Gonçalo Castanheira
  10. Morte natural e caducidade do direito a pensões: a amiloidose como sequela de acidente de trabalho
    Salomé Afonso; Deniz Passos; Patrícia Jardim
  11. Estimativa da idade-à-morte de indivíduos adultos em antropologia e medicina forense: um novo método e ferramenta informática
    David Navega; Ernesto Costa; Eugénia Cunha
20h15 Jantar do Congresso (Caves de Coimbra)

SÁBADO, 26 NOVEMBRO

09h00 - 11h00 SESSÃO IX
Moderação: Cristina Cordeiro (PORTUGAL); Gustavo Cruz (TIMOR-LESTE)
09h00 - 09h40 CONFERÊNCIA
"LA PÉRDIDA DE OPORTUNIDAD EN LA VALORACIÓN DEL DAÑO CORPORAL"
Ignacio MUÑOZ BARÚS
09h50 - 11h00 COMUNICAÇÕES ORAIS
  1. Os desafios do nexo de causalidade num caso atípico de alegada ofensa à integridade física
    Salomé Afonso; Nair Rosas Pinto
  2. Relatórios de avaliação do dano corporal em Direito do Trabalho - proposta de afinação
    Jorge Rosmaninho; Vanessa Rodrigues; Miguel Costa Lopes; Susana Tavares
  3. Reavaliação pericial em contexto de TCE na criança - o antes e o depois
    Tatiana Tavares Gomes; Teresa Figueiral; Bárbara Santa Rosa
  4. Confinamento em porão de aeronave em voo de longo curso. Um acidente de trabalho
    Catarina Almeida; Patrícia Jardim; Cristina Silveira Ribeiro
11h00 - 11h15 INTERVALO
11h15 - 13h00 SESSÃO X
Moderação: Sofia Frazão (PORTUGAL); Abu Bacar Camará (GUINÉ-BISSAU)
  MESA REDONDA: Avaliação do dano corporal nos Países de Língua Portuguesa: principais problemas e propostas de melhoria

Aurélio Rodrigues/Miguel Melo (ANGOLA), Ivan Miziara (BRASIL), Ineida Sena (CABO VERDE), Abu Bacar Camará (GUINÉ-BISSAU), Samito Anselmo Mazive/Jacinta Silveira Langa (MOÇAMBIQUE), Teresa Magalhães (PORTUGAL), Amadeu Maia (SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE), Gustavo Cruz (TIMOR-LESTE)

12h30 - 13h00 CONFERÊNCIA
"PROTOCOLO DE ISTAMBUL: VERSÃO DE 2022"
Duarte Nuno VIEIRA
13h00 SESSÃO DE ENCERRAMENTO
ENTREGA DE PRÉMIOS CIENTÍFICOS: Melhor Comunicação Oral e Melhor Poster em cada Área Científica

Aurelio Luna Maldonado

Catedrático Medicina Legal y Forense, Universidad de Murcia

Catedrático de Medicina Legal y Forense, médico especialista en Medicina Legal y Forense y en Medicina del Trabajo, miembro del Comité Nacional de Bioética de España, autor de más de 500 publicaciones en libros y revistas y miembro del consejo editorial de 14 revistas de la especialidad.

"DATOS DE LA MUERTE EN EL CADAVER RECIENTE"
La data de la muerte sigue siendo un desafío no resuelto, que requiere para una adecuada estimación de la misma, de una estrategia donde la integración y la jerarquización de los datos obtenidos en la exploración del cadáver, debe ser el paso previo a su interpretación en el contexto del lugar de los hechos. Los modelos estadísticos actualmente utilizados, presentan limitaciones y requieren una modificación para poder minimizar los errores de estimación de la data y desarrollar modelos que reflejen con mayor exactitud la realidad biológica. Resulta necesario desarrollar programas de colaboración entre los diferentes institutos para el diseño de programas de investigación que permitan obtener datos en cantidad suficiente para generar modelos de interés practico.

Dimitri Gerostamoulos

Assoc. Prof Dimitri Gerostamoulos, PhD (Med)(Monash) BSc(Hons) FFCP
Head, Forensic Sciences & Chief Toxicologist, Victorian Institute of Forensic Medicine
Adjunct Associate Professor - Department of Forensic Medicine, Monash University

Dr. Gerostamoulos is the Head of Forensic Sciences and Chief Toxicologist at the Victorian Institute of Forensic Medicine in Melbourne, Australia. He is a Toxicologist and Pharmacologist and holds a Degree of Doctor of Philosophy (Medicine) in the field of Forensic Toxicology and a Bachelor of Science (Honours) Degree, both from Monash University. Dr. Gerostamoulos is also a member the Society of Forensic Toxicologists (SOFT), Forensic and Clinical Toxicology Association of Australasia (FACTA Inc) and The Australian and New Zealand Forensic Science Society (ANZFSS) and the current president of the International Association of Forensic Toxicologists (TIAFT). He is an approved assessor for the National Association of Testing Authorities, Australia (NATA) in Forensic Science. Further, he is a Founding Fellow of the Faculty of Science, RCPA.

INTERPRETATION OF RESULTS IN FORENSIC TOXICOLOGY: FINDINGS AND DIFFICULTIES
Undertaking toxicological analysis in clinical and post-mortem investigations can assist to determine the extent of drug contribution to compliance, impairment, toxicity and potentially death.
The overlap in blood concentrations following drug consumption can be significant and relying solely on a "number" to determine whether or not a drug is therapeutic or toxic is difficult.
Some poisons will be toxic at any measurable concentration, but for the vast majority of compounds which are detected routinely in medico-legal casework, the assessment of drug contribution in a case is dependent on many factors.
These factors include but are not limited to dose, frequency, administration, drug interactions, natural disease and in some specific situations drug stability and redistribution (ie post-mortem).
This presentation will provide an overview of the most important considerations for better interpretation of forensic toxicology results with demonstrated case examples.

Duarte Nuno Vieira

Professor catedrático da Faculdade de Medicina de Coimbra, Diretor do Centro Universitário de Coimbra para a Investigação e Formação em Ação Forense Humanitária e Direitos Humanos e do Observatório para os Direitos Humanos dos Países de Língua Oficial Portuguesa

Professor catedrático da Faculdade de Medicina de Coimbra, Diretor do Centro Universitário de Coimbra para a Investigação e Formação em Ação Forense Humanitária e Direitos Humanos e do Observatório para os Direitos Humanos dos Países de Língua Oficial Portuguesa . Presidente do Conselho Científico Consultivo do Procurador do Tribunal Penal Internacional, da Associação Portuguesa de Avaliação do Dano Corporal e da Competência em Gestão de Serviços de Saúde da Ordem dos Médicos. Presidente honorário da rede Iberoamericana de Instituições de Medicina Legal e Ciências Forenses. Consultor Forense Temporário junto do alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas e membro do Grupo Internacional de Peritos do Comité Internacional da Cruz Vermelha e do Conselho Internacional de Reabilitação de Vítimas de Tortura. Membro do Conselho Consultivo do mecanismo nacional de Prevenção da Tortura da Provedoria de Justiça. Editor-Chefe do Journal of Forensic Research. Foi, entre diversas outras funções, Presidente do INMLCF, da IALM, da IAFS, do ECLM, da MAFS, etc.

"PROTOCOLO DE ISTAMBUL: VERSÃO DE 2022"
O Manual para a Investigação e Documentação Efetiva de Tortura e de Outros Tratos Cruéis, Desumanos e Degradantes, conhecido por Protocolo de Istambul, estabelece desde 1999 as linhas de orientação para que os estados cumpram adequadamente a sua obrigação de investigar situações de alegada tortura e maus-tratos, tendo merecido um reconhecimento crescente por parte das organizações de Direitos Humanos e de Tribunais, nacionais e internacionais. Decorridos mais de 20 anos da sua aplicação, sentiu-se a necessidade de se proceder a uma atualização dos diversos capítulos deste Protocolo e à abordagens de alguns aspetos específicos não contemplados na versão inicial, mantendo-se, todavia, os princípios fundamentais de atuação já previstos no protocolo original. Esse trabalho foi concretizado por 8 grupos de trabalho, envolvendo 180 profissionais com profunda experiência na sua aplicação, de 51 diferentes países dos 5 continentes e teve o apoio do Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas. A nova edição do Protocolo de Istambul foi apresentada em Genebra, em julho de 2022. A intervenção visa apresentar as principais alterações incorporadas na nova edição do Protocolo de Istambul a nível dos seus diversos capítulos, assim como os que foram adicionados de novo, salientando o papel fundamental que os princípios e orientações preconizados por este Protocolo têm no âmbito de uma investigação e documentação efetiva de tortura e maus tratos, e realçando também a circunstância da maioria deles terem hoje uma total aplicabilidade no âmbito dos exames de Clínica Forense nos diversos domínios do Direito, constituindo o Protocolo de Istambul um instrumento pericial que os peritos médico-legais devem conhecer detalhadamente e saber aplicar adequadamente.

Ignacio Munõz

Departamento de Ciencias Forenses, Anatomía Patológica, Ginecología y Obstetricia, y Pediatría. Instituto de Ciencias Forenses de la Universidad de Santiago de Compostela

Licenciado en Medicina y Cirugía. Grado de Licenciado. Doctor en Medicina y Cirugía por la Universidad de Santiago de Compostela. Médico especialista en Medicina Legal y Forense.
En la actualidad es Catedrático de Medicina Legal y Forense en la Universidad de Santiago de Compostela. Responsable de la Clínica Forense del Instituto de CC Forenses. Director desde 2016 del Departamento de Ciencias Forenses, Anatomía Patológica, Ginecología y Obstetricia, y Pediatría de la Universidad de Santiago de Compostela. Miembro de la Comisión de Investigación de la Universidad de Santiago de Compostela.

"LA PÉRDIDA DE OPORTUNIDAD EN LA VALORACIÓN DEL DAÑO CORPORAL"
La doctrina de la pérdida de oportunidad nace para compensar a aquellos pacientes que perdieron una oportunidad ya disminuida de vivir o de vivir con menor discapacidad debido a una actuación médica negligente, fundamentalmente por error diagnóstico o tratamiento inadecuado.
En nuestro país, y en nuestro entorno, los litigios por pérdida de oportunidad han aumentado de manera significativa estos últimos años. Los procedimientos legales dirigidos a cuantificar, a valorar esa pérdida de oportunidad deben ser justas y equitativas para todas las partes, con pautas predecibles y comprensibles.
La indemnización atiende a la probabilidad de que un daño no se hubiera ocasionado si la actuación médica hubiera sido adecuada , en otros se indemniza íntegramente el daño final íntegramente tras la aplicación de un baremo , y en otros se indemniza a tanto alzado sin criterio limitativo salvo atendiendo a precedentes tanpoco justificados. La dificultad está en que las reclamaciones, las demandas se suelen basar en especulaciones y cálculos de probabilidad sin una aceptación clara y previa de cómo se estimaron o calcularon, en cuáles son los fundamentos para esa cuantificación de las diversas probabilidades a tener en cuenta, cuando se afirma que otros métodos de tratamiento podrían haber llevado a un mejor resultado.
Es un tema no resuelto en el que resulta imprescindible un debate, más médico legal que jurídico, sobre la cuantificación del daño indemnizable


Márcia Mota

Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de são João

Márcia Gabriel Marques da Mota é licenciada em medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar e especialista em psiquiatria. É assistente graduada no Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de São João ( CHUSJ), onde para além da actividade clínica assistencial na área da psiquiatria, tem desenvolvido especificamente o seu trabalho na área da Sexologia Clínica e Psiquiatria Forense.
É Coordenadora da Consulta de Sexologia Clínica do CHUSJ desde 2008 e em 2016, obteve o título de Certified Psychosexologist pela European Federation of Sexology (EFS) e pela European Society for Sexual Medicine (ESSM).

"AGRESSORES SEXUAIS: ASPETOS CLÍNICOS E FORENSES"
Os agressores sexuais constituem um grupo heterogéneo de indivíduos dada a multiplicidade de fatores envolvidos na compreensão da agressão sexual que, por definição, abrange comportamentos sexuais tipificados como crimes e não condições clínicas. Neste sentido, a avaliação destas situações pode constituir um desafio para a psiquiatria forense. Pretende-se assim, refletir sobre o papel da psiquiatria forense na avaliação dos agressores sexuais em contexto penal, salientando os aspetos gerais da avaliação psiquiátrica forense, as questões da responsabilidade penal e da perigosidade, sendo também abordados aspetos relativos ao tratamento médico dos agressores sexuais.


Niels Morling

Professor of forensic genetics at the University of Copenhagen and an adjunct professor of forensic genetic statistics at the Aalborg University, Denmark

Niels Morling is a professor of forensic genetics at the University of Copenhagen and an adjunct professor of forensic genetic statistics at the Aalborg University, Denmark. He was chief of the Institute of Forensic Genetics and Forensic Medicine, University of Copenhagen for many years and led the introduced DNA investigations in forensic genetics in Denmark. He was the president of the International Society for Forensic Genetics and is presently chairman of the European DNA Profiling Group. He has published over 500 scientific articles, book chapters, etc., and lectured in more than 30 countries.

"FORENSIC GENETIC GENEALOGY"
Forensic genetic genealogy makes it possible to identify distant relatives by combining modern DNA typing and family studies in crime cases, paternity testing, relationship and immigration testing, missing persons and disaster victim identification. The DNA typing often includes typing 6-800,000 autosomal single nucleotide polymorphisms (SNPs), which may be supplemented with analysis of mitochondrial DNA, which represents female inheritance, and Y-chromosomal DNA, which represents male inheritance. Distant relatives such as half-cousins, half-great-grand-uncles, and relatives even further apart may be identified because they share DNA by descent. It is necessary to have access to DNA data of a certain proportion of the population to make the DNA search efficient. The DNA data are presently mainly found in DNA databases that private companies established to offer the public the possibility to find unknown relatives, their geographic and ethnic origin, and genetic risk factors. The ethical aspects of using these DNA data in criminal investigations have raised concerns and are under debate.

Ricardo Barroso

Professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro / Investigador da Universidade do Porto

Psicólogo Clínico e Forense. Professor Auxiliar na UTAD. Doutorado em Psicologia. Desde há vários anos que tem dedicado especial atenção aos processos de avaliação e intervenção clínica nos comportamentos agressivos em jovens e adultos. No âmbito da intervenção psicológica com agressores já foi consultor de organizações governamentais nacionais (ex: Ministério da Justiça) e internacionais (ex: Nações Unidas). Atual Presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Psicologia da Justiça.

"AGRESSORES SEXUAIS: ASPETOS CLÍNICOS E FORENSES"
Intervenção psicológica com adolescentes e adultos que se envolveram em comportamentos sexuais abusivos

As práticas de violência sexual podem ser perpetradas por adolescentes ou adultos sendo, predominantemente, praticadas por indivíduos do sexo masculino, ainda que nos últimos anos se registem oficialmente cada vez mais comportamentos de violência sexual praticados por mulheres. Na prática forense os instrumentos de avaliação do risco de reincidência têm sido fundamentais, em especial ao permitirem definir uma estratégia de intervenção terapêutica centrada nas necessidades apresentadas por cada indivíduo. Sobre este processo de intervenção clínica, as investigações têm sugerido que os modelos terapêuticos com abordagem cognitivo-comportamental e abordagem multissistémica tendem a ser mais eficazes do que outros tipos de intervenções. Nesta comunicação iremos concretizar os objetivos gerais e específicos da intervenção terapêutica a realizar com adolescente e adultos que se envolveram em comportamentos sexuais abusivos.
Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no site concorda com a utilização de cookies.

Política de cookies

Usamos cookies próprios (técnicos) e de terceiros (Google Analytics) para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar considera aceitar a nossa política de cookies.
A) Os cookies são pequenos ficheiros de texto com informação distinta que se armazena no disco rígido do Utilizador pelo acesso a uma página web ou portal da Internet e que são enviadas ao servidor web na seguinte conexão que se faça ao servidor.
B) A informação que se recolha fará exclusivamente referência às páginas do Site pelas quais o Utilizador tenha navegado. A finalidade é estatística, bem como conhecer os gostos e preferências dos Utilizadores em relação ao website. Caso o Utilizador tenha configurado o seu navegador de tal forma que impeça a criação de cookies ou o avise deste facto, tal não impedirá que o Utilizador aceda ao website, mas poderá impedir o correto funcionamento do mesmo.